Segundo o relato dos funcionários, apesar da cor da pele realista, ninguém se deixou ludibriar pelo membro de silicone, e o homem - na casa dos 50 anos - foi denunciado à polícia local após o incidente na noite de quinta-feira (2) em Biella, no noroeste da Itália, conforme informações da agência AFP.
"O caso beira o ridículo, se não fosse pelo fato de estarmos falando de um gesto de enorme gravidade", disse o chefe do governo regional de Piemonte, Albert Cirio, em comunicado no Facebook.
Cirio afirmou que tal ato é "inaceitável diante do sacrifício de toda nossa comunidade durante a pandemia, em termos de vidas humanas e custo social e econômico".
O caso ocorreu antes do endurecimento das regras na Itália para pessoas que ainda não foram vacinadas contra a COVID-19.
Desde agosto, as autoridades do país exigem um comprovante de vacinação, atestado de recuperação recente da doença ou um teste negativo para entrar em restaurantes, museus, cinemas, teatros e assistir a eventos esportivos.
Porém, a partir de 6 de dezembro, essas atividades serão restritas àqueles que possuam o comprovante de imunização completa ou que tiveram COVID-19 recentemente.
As novas restrições foram estabelecidas depois do surgimento da nova variante Ômicron e de um aumento no número de casos da doença.
Na quinta-feira (2), 16.800 novos casos foram notificados nas últimas 24 horas na Itália, com 72 mortes. Quase 85% da população italiana com mais de 12 anos já está totalmente vacinada.