Desde que a nova cepa foi registrada pela primeira vez, o número de casos de COVID-19 subiu 1.435% em 13 dias, pulando de 774, em 24 de novembro, para 11.881 em 7 de dezembro.
O cálculo foi feito pela Info Tracker, plataforma de dados das universidades estaduais paulistas USP e Unesp, conforme publicou o portal UOL.
Antes do surgimento da nova cepa, na primeira quinzena de novembro, a taxa de transmissão na África do Sul flutuava abaixo de 1.0, o que indicava que as infecções estavam controladas.
Isso porque quando a taxa de transmissão é menor ou igual a 1.0, espera-se a queda no número de casos. Sendo maior que 1.0, espera-se um aumento na quantidade de registros.
Com a Ômicron se espalhando pelo país, a taxa de transmissão triplicou em três semanas, saltando de 1.02, em 16 de novembro, para 3.14 em 6 de dezembro.
Por outro lado, a média móvel de mortes (média de mortes nos sete dias anteriores), que estava em 13, passou para 34 óbitos diários e depois recuou para 22 com a nova variante, indicando que a cepa parece ser menos letal que as demais.
Até o momento, não foram registrados óbitos pela Ômicron a partir das amostras da variante sequenciadas.