De acordo com o Comitê para Proteção dos Jornalistas (Committee to Protect Journalists, também conhecido como CPJ), o número de jornalistas em todo o mundo que estão atrás das grades atingiu um recorde global em 2021.
Ao menos 24 jornalistas foram mortos por causa de sua cobertura, e outros 18 morreram em circunstâncias que tornam muito difícil determinar se eles foram alvos por causa de seu trabalho.
Os jornalistas mortos em 2021 incluem Danish Siddiqui, um fotógrafo da Reuters que morreu em um ataque do Talibã (organização sob sanções da ONU por atividade terrorista) no Afeganistão em julho, e Gustavo Sanchez Cabrera, que foi baleado e morto no México no mesmo mês.
A entidade revela que China prendeu 50 jornalistas, maior número em todo o mundo, seguida por Mianmar (26), Egito (25), Vietnã (23) e Belarus (19), disse o CPJ.
Embora o CPJ sustente que nenhum jornalista foi preso nos EUA durante o prazo do censo, o U.S. Press Freedom Tracker, parceiro do CPJ e também especializado em jornalismo, registrou 56 prisões e detenções de jornalistas norte-americanos durante 2021, sendo que a grande maioria durante protestos do Black Lives Matter.
O CPJ registrou que o México ainda é o país mais mortífero para os jornalistas, com três assassinados por suas reportagens e outros seis outros homicídios sob investigação. Dos jornalistas mortos em todo o mundo este ano, quase 80% foram assassinados.