Uma equipe internacional de arqueólogos descobriu uma coleção de artefatos em Shahr-i Sokhta, Irã, reportou no domingo (19) o jornal Tehran Times.
Conhecida como "cidade queimada", Shahr-i Sokhta está registrada na UNESCO, e foi fundada perto de 3200 a.C.
Pesquisadores de Irã, Itália e Sérvia têm estudado o local, tentando resolver o mistério de ter sido habitado e desertificado quatro vezes até cerca de 1800 a.C., quando Shahr-i Sokhta foi definitivamente abandonada.
Até agora, foram encontrados restos de estruturas e numerosos artefatos.
"Como as anteriores temporadas [arqueológicas], desenterramos um significante número de figurinhas", relatou Hossein Moradi, arqueólogo iraniano, ao Tehran Times, acrescentando que nas próximas semanas poderão ocorrer novas descobertas devido aos arqueólogos já terem escavado trincheiras em edifícios há algum tempo, algo que permitirá o acesso a "camadas anteriores da ocupação humana".
A zona se encontra na atual província iraniana de Sistão e Balochistão, com a cidade se localizando em uma encruzilhada de rotas comerciais da Idade do Bronze.
Escavações anteriores demonstraram que seus residentes "tinham grandes habilidades de tecelagem, criando belas artes como objetos decorativos, escultura em pedra e pintura em cerâmica", indica a mídia.