Em sua conferência de imprensa anual de fim de ano na quinta-feira (23), Vladimir Putin apontou a posição da China como sendo o maior parceiro comercial e econômico de Moscou, ressaltando a cooperação estratégica que existe entre os dois países em áreas como energia nuclear, alta tecnologia, setor espacial, e defesa.
"Não há limite, nenhuma zona proibida e nenhum teto para a cooperação China-Rússia", disse Zhao, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (24).
"A China está pronta para expandir ainda mais a cooperação mutuamente benéfica com a Rússia, de acordo com o importante consenso alcançado pelos dois chefes de estado em impulsionar o desenvolvimento e a revitalização dos dois países e compartilhar oportunidades de desenvolvimento com o resto do mundo," acrescentou o porta-voz.
"Com o desenvolvimento e a revitalização em ambos os países, com a paz e estabilidade mundiais em mente, os dois lados conduziram as relações bilaterais, planejaram e desenvolveram uma cooperação abrangente. Tornamos o relacionamento entre a China e a Rússia um relacionamento entre os principais países, com o mais alto nível de confiança mútua, coordenação e valor estratégico, e estabelecemos um bom exemplo para que os principais países e seus países vizinhos se deem bem", observou Zhao.
Zhao também apontou a amizade "boa e agradável" entre Putin e o presidente chinês Xi Jinping - destacando que eles se encontraram mais de 30 vezes desde a eleição de Xi em 2013.
Em sua coletiva de imprensa de fim de ano na quinta-feira (23), Putin disse que a parceria "estratégica" entre Rússia e China "não tem precedentes" na história dos dois países, e sugeriu que a cooperação entre as duas potências sirva como "um forte fator estabilizador na arena internacional."
Putin também criticou os EUA por sua decisão de boicotar os próximos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim, chamando a medida de "inaceitável" e acusando Washington de usar o boicote para tentar "conter o crescimento da China".