O anúncio foi feito pelo embaixador argentino na China, Sabino Vaca Narvaja, em entrevista publicada pelo Beijing Daily. A notícia também foi reproduzida pelo site chinês CGTN. Narvaja lembrou ainda que Argentina e China celebrarão no dia 19 de fevereiro o 50º aniversário do estabelecimento mútuo de relações diplomáticas.
"Isso torna a visita do presidente à China ainda mais importante na véspera de uma data tão memorável", disse o embaixador ao jornal.
Em dezembro, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina expressou apoio de Buenos Aires à realização das Olimpíadas de Inverno na China.
No início de dezembro, os EUA anunciaram que não pretendem enviar representantes diplomáticos ou oficiais às Olimpíadas de Inverno de Pequim. A medida é uma represália contra supostas violações dos direitos humanos por parte da China.
Um trabalhador pinta uma parte de um prédio onde os anéis olímpicos estão localizados no Parque Shougang, um dos locais dos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim 2022, 1º de dezembro de 2021
© AFP 2023 / NOEL CELIS
A mudança foi apoiada por vários aliados de Washington, incluindo Reino Unido, Canadá e Austrália. Apesar do boicote diplomático, os atletas desses países continuam livres para participar do evento.
A China respondeu ao anúncio do boicote expressando insatisfação com a decisão e dizendo que qualquer tentativa de politizar os esportes viola a Carta Olímpica. O governo chinês também prometeu tomar medidas retaliatórias.