Propagação e combate à COVID-19

Desenvolvedores da Sputnik V a Putin: estudos demonstram que vacina russa neutraliza Ômicron

O presidente da Rússia contou ter falado com o diretor do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya sobre a eficácia da vacina Sputnik V contra a variante Ômicron do coronavírus.
Sputnik
A vacina Sputnik V combate eficazmente a nova variante Ômicron do SARS-CoV-2, disse na terça-feira (28) Vladimir Putin, presidente da Rússia.
"Falei com o diretor do Centro Gamaleya [Aleksandr Gintsburg], eles realizaram um estudo, e a Sputnik V neutraliza mesmo a nova variante Ômicron", relatou o líder russo em cúpula da Comunidade dos Estados Independentes em São Petersburgo, Rússia.

"Ele me disse que somente estudos clínicos podem dar uma resposta final à questão do grau, mas o nível de neutralização é muito elevado", acrescentou Putin, segundo o qual, a eficácia da vacina contra a variante é de cerca de 90%.

Em 17 de dezembro o Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) determinou em um estudo que a Sputnik V tem uma queda de proteção antiviral contra a Ômicron menor em três a sete vezes que a de vacinas de RNA mensageiro.
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No entanto, Anna Popova, diretora do Serviço Federal de Defesa dos Direitos dos Consumidores e Bem-Estar Humano da Rússia (Rospotrebnadzor), anunciou que a variante não é atualmente dominante na Rússia, e que apesar de ser mais transmissível, não é tão perigosa como as estirpes anteriores.
A Ômicron foi detetada pela primeira vez na África do Sul em novembro, levando a grandes preocupações devido a seu alto número de mutações, 32.
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