Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes se manteve em 96, com variação negativa de 14% em relação a duas semanas atrás. Apesar disso, a tendência é de estabilidade no registro de óbitos.
Já a média diária de casos chegou a 9.874 infecções após o registro de 19.091 novos casos nesta terça-feira (4). A média móvel aponta tendência de alta e variação positiva de 253%. O Brasil acumula 22.322.027 casos da doença desde o início da pandemia.
Os casos têm aumentado nos primeiros dias do ano devido a fatores como a presença da variante Ômicron, o represamento de dados do período de festas e a diminuição de medidas não farmacológicas – uso de máscaras e distanciamento social.
Ainda segundo o consórcio, a secretaria de Saúde de São Paulo afirma que os dados não correspondem à realidade e que a extração das informações afetadas pela instabilidade na base de dados está em andamento.
Já a pasta da Saúde do Rio de Janeiro afirmou que o aumento recente de casos no estado reflete represamento de dados. Apesar disso, a capital carioca decidiu cancelar o carnaval de rua deste ano.
Em Osasco, no estado brasileiro de São Paulo, uma mulher é vacinada contra a COVID-19 enquanto segura um bebê, em 3 de janeiro de 2022
© Folhapress / Aloisio Mauricio
A média de mortes no Brasil está em alta nos estados de Pernambuco, Ceará, Amapá, Rio de Janeiro, Bahia, Mato Grosso, Sergipe e Amazonas. Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Goiás, Paraná e Rondônia registram estabilidade. As outras unidades federativas estão com tendência de queda.
Em relação à vacinação, 75,69% da população brasileira recebeu pelo menos a primeira dose do imunizante contra a COVID-19. No caso dos que tomaram a segunda dose da vacina, a porcentagem chegou a 67,37% dos brasileiros. A dose de reforço foi aplicada em 12,81% da população. Mais de 332 milhões de doses já foram aplicadas no Brasil.
Pelo menos 13 estados não divulgaram dados sobre a vacinação nesta terça-feira (4). As secretarias alegam instabilidade nos sistemas desde um ataque hacker contra o Ministério da Saúde, em 10 de dezembro do ano passado.