Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes no Brasil subiu novamente e chegou a 110 óbitos diários. Em tendência de estabilidade, o aumento representa uma variação de 14% em relação a duas semanas atrás.
Apesar do ligeiro aumento na quantidade de óbitos, o que tem chamado atenção é o rápido crescimento de novos casos no país. Nesta sexta-feira (7), a média diária subiu para 23.284 infecções – a maior média desde setembro de 2021. Em relação aos últimos 14 dias, a média subiu 639%. O Brasil acumula 22.448.362 casos da doença.
O aumento do registro de casos desde o início do ano está relacionado com a presença da variante Ômicron, o represamento de dados após um ataque realizado em dezembro passado contra o Ministério da Saúde, e a redução de medidas não farmacológicas – uso de máscara e distanciamento social.
Em São Paulo, uma agente de saúde aplica uma dose de vacina contra a COVID-19 em um cidadão, em 16 de novembro de 2021
© Folhapress / Danilo Verpa
Nas últimas semanas, pouco tempo após a descoberta da Ômicron, diversos países registraram taxas inéditas de COVID-19. É o caso dos Estados Unidos, que na terça-feira (4) chegaram a mais de um milhão de novos casos da doença e têm média diária superior a 600 mil infecções detectadas.
A média de mortes no Brasil está em alta nos seguintes estados: Sergipe, Mato Grosso, Pará, Bahia, Ceará, Santa Catarina, São Paulo, Maranhão, Pernambuco e Rondônia. Acre, Distrito Federal, Tocantins, Paraná, Amazonas, Minas Gerais, Piauí e Rio de Janeiro registram estabilidade. Todos os outros nove estados apresentam tendência de queda de óbitos.
Já a vacinação no Brasil chegou a 75,76% da população com pelo menos a primeira dose da vacina contra a COVID-19. A segunda dose da vacina foi aplicada em 67,61% da população. A dose de reforço foi aplicada em 13,68% dos brasileiros. No total, mais de 335 milhões de doses foram administradas no Brasil.