Há um mês, no dia 13 de dezembro de 2021, a UE impôs sanções contra o Grupo Wagner, alegando "graves violações dos direitos humanos" na Ucrânia, Síria, Líbia, República Centro-Africana, Sudão e Moçambique. Além disso, o bloco sancionou o suposto fundador do grupo, Dmitry Utkin.
Em outra resolução, a UE relatou sanções contra três empresas russas de gás - Velada, Mercury e Evro Polis -, por supostamente "apoiarem o regime sírio", e contra dois russos residentes na Síria - Andrei Troshev e Andrei Bogatov -, por supostamente comandarem forças sírias por meio do Grupo Wagner.
Em outra frente, as medidas foram contra os russos Denis Kharitonov e Sergei Shcherbakov devido ao suposto envio de mercenários do grupo à Ucrânia. Outro sancionado foi o russo Aleksandr Kuznetsov por atividades na Líbia e suposta participação na estrutura de comando.
Um suposto mercenário, Stanislav Dichko, e o conselheiro de segurança do presidente da República Centro-Africana (Faustin-Archange Touadéra) e suposto membro da organização, Valery Zakharov, todos de nacionalidade russa, também figuram na lista dos sancionados.
As medidas incluem a proibição de entrada em países da UE e o congelamento de bens. Anteriormente, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, classificou as sanções contra o Grupo Wagner como "infundadas e ilegítimas".