De acordo com a agência governamental colombiana "Defensoría del Pueblo", encarregada de supervisionar a proteção dos direitos civis e humanos, 145 líderes sociais foram assassinados em 2021.
Em sua conta no Twitter, Plasencia acusou o presidente da Colômbia, Iván Duque, de não reagir à crise humanitária em seu país.
O senhor Duque continua sem direção política, preside mas não governa, o que deixa o povo colombiano ao léu, vítima da violência e da crise humanitária que se reflete no registro diário de atos impunes #SOSColômbia
O fraterno povo colombiano não merece esse desgoverno, que demonstrou sua incapacidade de combater a miséria e a morte. É hora de uma intervenção das organizações internacionais competentes #SOSColômbia
No início deste mês, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento e a Paz (Indepaz) informou que três homens de nacionalidade venezuelana foram assassinados no município de Jamundí, no Valle del Cauca, no Sudeste da Colômbia. Eles moravam no local havia cinco anos e trabalhavam no ramo da construção.
Na ocasião, o governo venezuelano reiterou o apelo à Organização das Nações Unidas (ONU) sobre a violação dos direitos humanos no país vizinho.
O governo de Nicolás Maduro anunciou, em outubro de 2021, que processará Duque perante o Tribunal Penal Internacional (TPI) por extermínio e perseguição a migrantes venezuelanos na Colômbia.
A denúncia ocorreu após o assassinato de um menor de 12 anos e de um menino de 18 anos, ambos venezuelanos, em 8 de outubro de 2021, no município de Tibú, em Norte de Santander, na Colômbia.
De acordo com relatórios divulgados pela ONG Consultoria para Direitos Humanos e Deslocamento (CODHE), mais de 2.000 venezuelanos já foram assassinados na Colômbia.
Além disso, dados da Procuradoria-Geral da Venezuela apontam que, entre janeiro e agosto de 2021, foram 362 venezuelanos assassinados no país.