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Crise: pasta da Economia recebe mais 2 pedidos de demissão de técnicos, totalizando 5 nesta semana

Em meio às críticas em torno do Orçamento, polêmica sobre aumento de salários de alguns servidores e rejeição do governo por parte da população, Ministério da Economia sofre nova debandada de funcionários significativos.
Sputnik
As estruturas continuam abaladas no Ministério da Economia e o chefe da pasta, Paulo Guedes, terá que lidar – além da polêmica em torno do Orçamento de 2022 – com dois pedidos de exoneração importantes para o mecanismo do setor, de acordo com o jornal O Globo.
Luiz Guilherme Pinto Henriques, subsecretário de assuntos fiscais da Secretaria de Orçamento Federal e Márcio Luiz de Albuquerque Oliveira, subsecretário de gestão orçamentária já entregaram seus pedidos de exoneração.
Henrique chefiava a área que administra o pagamento de precatórios e também os gastos com a folha de pagamentos, dois dos itens mais espinhosos do atual Orçamento.
Já Oliveira conduzia a elaboração dos chamados créditos suplementares ou extraordinários, instrumentos que remanejam verbas dentro do Orçamento, trabalho que, com a publicação de um decreto do presidente Jair Bolsonaro (PL) na semana passada, passará a ser executado pela Casa Civil.
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De acordo com a mídia, os dois subsecretários participaram ativamente da elaboração do Orçamento deste ano, inclusive nas negociações com parlamentares, e diziam estar cansados das batalhas.
A saída deles se soma a de outros três quadros técnicos que deixaram suas funções nesta semana: o secretário de Gestão, Cristiano Heckert; o secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento, Gustavo Souza e o diretor de programa da Receita Federal, Mauro Bogéa.
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