Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 307 óbitos diários no Brasil, com variação positiva de 152% em relação a 14 dias atrás. A tendência é de alta. Essa é a maior média de mortes registradas no país desde o dia 31 de outubro de 2021.
Já a média diária de casos subiu para 150.236 infecções após 24.578 novos casos serem detectados nesta segunda-feira (24). A média móvel segue em alta acelerada com variação positiva de 241%. O Brasil acumula 24.134.949 casos da doença.
O registro de infecções por COVID-19 aumenta rapidamente desde o início do ano no Brasil com o avanço da variante Ômicron do novo coronavírus a um ritmo inédito. Além da presença da nova cepa, que consegue contaminar vacinados e é mais transmissível que as anteriores, fatores como a redução do uso de máscaras e da prática do distanciamento social contribuem para a escalada no número de casos.
Imagem de hospital de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, em unidade intensiva de tratamento de pacientes com COVID-19, em 12 de março de 2021
© Folhapress / Daniel Marenco
Em algumas regiões, o nível de hospitalização é preocupante. No Distrito Federal, 92% dos leitos de UTI de COVID-19 na rede pública estão ocupados. Já na capital paulista, a ocupação de leitos de UTI em hospitais municipais cresceu 770% nos últimos 14 dias, e está próxima de 80% da capacidade, conforme publicou o portal G1.
Nesta segunda-feira (24), a média de mortes no Brasil está em alta em 23 unidades federativas: Sergipe, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Bahia, São Paulo, Amazonas, Goiás, Paraná, Tocantins, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.
Os estados de Rondônia, Pernambuco e Pará registraram queda na média de mortes. Apenas o estado de Roraima registrou estabilidade.
Vacinação no Brasil
Em todo o país, 75,96% da população brasileira recebeu pelo menos a primeira dose do imunizante contra a COVID-19, enquanto a segunda dose da vacina chegou a 69,09% dos brasileiros. Já a dose de reforço foi aplicada em 19,03% da população.
Entre as crianças de cinco a 11 anos, cuja vacinação teve início na semana passada, apenas 2,22% estão vacinadas.
Em São Paulo, David Seremramiwe Xavante, indígena de 8 anos, é a primeira criança vacinada contra a COVID-19, em 14 de janeiro de 2022
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Ainda segundo o consórcio dos veículos de imprensa, nove estados não divulgaram dados sobre a vacinação nesta segunda-feira (24).