Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 332 óbitos diários no Brasil, com variação positiva de 170% em relação a duas semanas atrás. Com tendência de alta, essa é a maior média de mortes no Brasil desde o dia 28 de outubro de 2021.
A média diária de casos subiu para 159.789 infecções após quase 200 mil novos casos nesta segunda-feira (24). Já a média móvel segue em alta acelerada com variação positiva de 203%. Desde o início da pandemia, o Brasil acumula 24.334.072 casos da doença.
Em Araraquara, no interior do estado brasileiro de São Paulo, um paciente é atendido uma UTI em meio ao aumento de casos de COVID-19, em 11 de março de 2021
© Folhapress / Rubens Cavallari
Desde o início do ano, as infecções por COVID-19 aumentam rapidamente no Brasil. Além da presença da variante Ômicron, que consegue contaminar vacinados e é mais transmissível que as anteriores, fatores como a redução do uso de máscaras e da prática do distanciamento social impulsionam o crescimento do número de casos.
A média de mortes no Brasil está em alta em 22 unidades federativas: Sergipe, Rio de Janeiro, Ceará, Mato Grosso, Bahia, São Paulo, Amazonas, Goiás, Paraná, Acre, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Amapá, Alagoas, Maranhão, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte.
Os estados de Rondônia e Pará registraram queda na média de mortes, já Roraima, Tocantins e Pernambuco estão com a média de óbitos em estabilidade.
Dados sobre vacinação
Até esta terça-feira (25), a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus foi aplicada em 76,06% da população brasileira, enquanto a segunda dose chegou a 69,15% dos brasileiros. A dose de reforço foi aplicada em 19,31% da população. Já entre as crianças de cinco a 11 anos, apenas 2,8% estão vacinadas.
Conforme informações do consórcio dos veículos de imprensa, sete estados não divulgaram dados sobre a vacinação.