"Uma das nossas principais descobertas é que, dentro deste lago vulcânico extremo, nós detectamos apenas alguns tipos de microrganismos, porém, uma multitude de maneiras em que eles podem sobreviver [...] Nós acreditamos que eles fazem isso sobrevivendo nas bordas do lago enquanto acontecem erupções", explicou o autor principal do estudo, o cientista Justin Wang da Universidade do Colorado, nos EUA.
"Nossa pesquisa fornece uma estrutura de como a 'vida terrestre' poderia ter existido em ambientes termais em Marte [...] Mas se já existiu ou não vida em Marte e se ela de alguma forma era parecida com os microrganismos que temos aqui é ainda a grande questão. Esperamos que nossa pesquisa direcione a conversa para que a busca por sinais de vida nesses ambientes seja priorizada, por exemplo, existem alguns bons locais na borda da cratera Jezero [em Marte], que é onde o rover Perseverance está agora", explicou Wang.