"Depois de fracassar por todas estas vias do poder paralelo, por todas estas vias de agressões econômicas e ameaças militares, agora o império norte-americano pretende ensaiar contra a Venezuela o chamado colonialismo jurídico, nos preparemos para denunciar o colonialismo jurídico que pretendem impor a nosso país [...] alerto o país sobre essa tentativa que pretende ser imposta", disse Maduro em um discurso no início das atividades judiciais do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Maduro disse que a estratégia do poder paralelo pretendia que a Venezuela fosse governada desde a Colômbia, Miami e Madri, além disso a estratégia buscava vulnerabilizar e dividir a sociedade venezuelana e destruir os poderes públicos.
Diante disso, o líder venezuelano disse que seu país conseguiu demonstrar "não só a constitucionalidade de todos os poderes públicos estabelecidos, mas também a força moral que têm seus integrantes para exercer seus poderes a favor das maiorias".
Maduro fez referência ao STJ, Ministério Público e o denominado "governo interino" de Juan Guaidó, que têm funcionado de forma paralela as entidades oficiais.
"Pretenderam usurpar as funções dos poderes constitucionais legítimos do país, e se pretendeu desconhecer o peso específico do poder eleitoral na vida democrática e institucional da república", comentou.
Maduro disse que a oposição liderada por Juan Guaidó é responsável pelo fracasso da tentativa de ativar um referendo revogatório de seu mandato.
Nesta quinta-feira (27) o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela informou que não será ativado o referendo revogatório contra o presidente Nicolás Maduro após coletar apenas 42.421 assinaturas das 4,2 milhões necessárias a nível nacional.