Na terça-feira (8), a Coreia do Norte declarou em um comunicado que poderia "sacudir o mundo" disparando um míssil contra os EUA e sugeriu ter bombas de hidrogênio, mísseis balísticos intercontinentais e mísseis hipersônicos à disposição.
"No mundo de hoje, onde muitos países perdem tempo em acordos com os EUA, com submissão e obediência cega, apenas nosso país nesse planeta pode sacudir o mundo disparando um míssil com o continente americano ao seu alcance", declarou o Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte.
"Há mais de 200 países no mundo, mas apenas alguns possuem bombas de hidrogênio, mísseis balísticos intercontinentais e mísseis hipersônicos", ressaltou.
Além disso, o MRE norte-coreano definiu a recente série de testes de mísseis como "realizações notáveis", mas destacou que o país ultimamente está interessado na "dissuasão da guerra".
Respondendo à declaração, um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA afirmou ao The Hill que Washington vê Pyongyang como "uma ameaça à paz e segurança mundial e ao regime global de não proliferação", mas insistiu que os EUA "não têm qualquer intenção hostil" em relação aos norte-coreanos.
Os EUA também afirmaram estar comprometidos em "limitar o alcance" dos "programas de armas mais perigosos" da Coreia do Norte e manter os militares norte-americanos e seus aliados seguros.