Embora o governo tenha definido a medida como "apropriada e necessária", dois dos seus apoiadores rapidamente dispararam contra ela.
O porta-voz do Partido Popular Socialista argumentou que o acordo jogará os aliados da OTAN uns contra os outros e colocará em risco a soberania do país.
"Obrigado, mas não agradeço aos desejos americanos de ter tropas e equipamentos na Dinamarca. Os países da OTAN estão sendo jogados uns contra os outros, e a soberania da Dinamarca está sendo pressionada. Os EUA são nossos aliados, mas a cooperação deveria ser mantida dentro da OTAN", afirmou Karsten Honge.
A aliança vermelho-verde também se manifestou sobre o assunto, emitindo um comunicado.
"A colaboração é boa, mas você não precisa vender completamente a soberania básica sobre seu próprio território e o controle legal sobre ele", afirmou a porta-voz Eva Flyvholm, à TV2.
A cooperação com os EUA ainda não está em vigor e segue em negociação.
Segundo a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen, a conversa foi iniciada pelos EUA em meio ao aumento da cooperação norte-americana com a Noruega e Países Bálticos.
O início das negociações aponta que o acordo permitiria aos EUA utilizar as bases militares norueguesas à vontade e implantar equipamentos próprios sem necessariamente informar as autoridades.