"Em primeiro lugar, o presidente Putin sempre exigiu negociações e diplomacia. Na verdade, ele iniciou a questão das garantias de segurança para a Rússia", disse Peskov à CNN, na noite desta segunda-feira (14).
"O presidente Putin está disposto a negociar", completou, em seguida.
Mais cedo, o presidente Putin aprovou conceitualmente o rascunho do Ministério das Relações Exteriores das respostas de Moscou sobre as propostas de garantias de segurança, confirmou o Kremlin à Sputnik .
Dmitry Peskov, porta-voz do presidente russo, Vladimir Putin. Foto de arquivo
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O ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse ao presidente da Rússia que a resposta de Washington às principais questões das propostas de Moscou seria negativa.
Segundo Lavrov, a OTAN (Organização do Tratado Atlântico Norte) quer determinar por si mesma o desenvolvimento da situação no continente europeu, enquanto o conceito de segurança indivisível é diferente do que o Ocidente está tentando apresentar.
Em um pronunciamento na parte da manhã, Dmitry Peskov classificou as relações EUA-Rússia "em um nível muito baixo".
Ainda hoje (14), o conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, informou aos legisladores dos EUA sobre a situação da Ucrânia e a oferta de Washington de fornecer a Kiev US$ 1 bilhão (cerca de R$ 5,2 bilhões) em garantias de empréstimos para aliviar as preocupações de guerra no país.
Enquanto isso, o Departamento de Estado dos EUA disse que Washington está "intensificando os esforços para deter a Rússia e impor custos caso Moscou decida prosseguir com a ação militar".
Assessor de Segurança Nacional dos EUA Jake Sullivan durante a visita do presidente Joe Biden ao Escritório do Diretor de Inteligência Nacional, Virgínia, EUA, 27 de julho de 2021. Foto de arquivo
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A situação em torno da Ucrânia piorou nas últimas semanas, com a OTAN levantando preocupações sobre um suposto acúmulo militar russo perto da fronteira ucraniana e pedindo aos aliados que aumentem seu apoio militar a Kiev.
A Rússia rejeitou as alegações de possíveis "ações agressivas" na fronteira ucraniana feitas por líderes ocidentais, indicando que tais alegações são usadas como pretexto para implantar mais equipamentos militares da OTAN perto das fronteiras russas, bem como para cobrir a política de Kiev de sabotar os acordos de Minsk em Donbass.