A declaração ocorre horas depois de a Rússia anunciar que algumas unidades envolvidas em exercícios militares perto das fronteiras da Ucrânia começariam a retornar às suas bases. Porém, Biden afirmou que os EUA "ainda não verificaram" a informação.
Ao mesmo tempo, o presidente norte-americano garantiu que os Estados Unidos estão dispostos a realizar conversas diplomáticas com a Rússia.
"Os Estados Unidos estão preparados, aconteça o que acontecer, para se engajar na diplomacia com a Rússia e nossos aliados e parceiros, para melhorar a segurança e a estabilidade na Europa. E estamos prontos para responder decisivamente a um ataque russo à Ucrânia. Ainda há uma grande possibilidade", disse Biden.
O presidente disse ainda que Washington sugeriu novas medidas de controle de armas, transparência e estabilidade estratégica, tanto para a Rússia como para a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
"Estamos dispostos a dar passos práticos orientados para resultados que possam avançar para a segurança de ambos. No entanto, não sacrificaremos os princípios básicos", declarou.
Também nesta terça-feira (15), o presidente russo, Vladimir Putin, disse que o país está aberto para conversas com os EUA e a OTAN sobre transparência militar, limites de implantação de mísseis e outras questões de segurança.