O plano lista 147 universidades e mais de 300 de suas disciplinas, de ciências e engenharia às ciências sociais, que serão desenvolvidas e aprimoradas para se tornarem "de primeira classe".
De acordo com o South China Morning Post, a ideia do governo chinês é nutrir uma ampla gama de disciplinas como parte de seu esforço para criar um setor de ensino superior para apoiar o desenvolvimento econômico do país.
O projeto, em síntese, destina-se a elevar mais universidades e disciplinas chinesas para o topo do mundo até 2030. O plano faz parte da visão da China de se tornar uma potência global de educação até 2035.
Os ministérios envolvidos na iniciativa disseram que os objetivos são desenvolver os melhores talentos para o país, aumentar a competitividade da China internacionalmente, e atender às necessidades estratégicas nacionais.
Presidente chinês, Xi Jinping, durante banquete de boas-vindas para líderes visitantes presentes no Fórum da Nova Rota da Seda, em Pequim, em 29 de abril de 2019. Foto de arquivo
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No ano passado, o Ministério da Educação chinês designou 12 universidades de ponta para estabelecer novas faculdades focadas em construir a vantagem do país em tecnologias de ponta.
O objetivo era claramente melhorar o segmento tecnológico do país em um momento de crescentes confrontos sobre tecnologia e pressões dos Estados Unidos sobre a questão do 5G.
As duas primeiras universidades a decidir sobre as disciplinas que desejam cultivar serão a Universidade de Pequim e a Universidade de Tsinghua, de acordo com o plano.
A intenção é que as instituições assumam a responsabilidade e criem um ambiente político no qual possam unir a elite intelectual mundial.
Pequim e Tsinghua foram as duas únicas universidades da China no top 100 de quatro importantes rankings globais para as melhores universidades do mundo em 2017.
Desde então, outras instituições chinesas se juntaram às listas globais, incluindo a Universidade Jiao Tong de Xangai, a Universidade Fudan, em Xangai, a Universidade de Zhejiang, e a Universidade de Ciência e Tecnologia da China, na província de Anhui.
As 331 disciplinas listadas nos planos publicados nesta segunda-feira (14) incluíam 180 disciplinas relacionadas à engenharia, 59 ciências básicas, como matemática, física, química e biologia, e 92 relacionadas à filosofia e ciências sociais, como etnologia e estudos marxistas.
As disciplinas foram escolhidas com base em seu desempenho e nas necessidades do país, de acordo com o plano.