Segundo a declaração de Pushilin à emissora Rossiya 24, a situação em Donbass caminha em direção a uma guerra em larga escala.
"A qualquer momento, uma ofensiva em grande escala pode simplesmente começar. Absolutamente tudo está pronto para isso", disse.
Mais cedo, o líder da RPD revelou o início da evacuação em massa da população da região devido à ameaça de uma invasão pela Ucrânia. De acordo com as autoridades russas, locais de recepção e acomodação estão preparados na região de Rostov, próxima da fronteira.
A Expectativa é da RPD é de evacuar 700 mil residentes, de acordo com o Ministério de Situações de Emergências dos independentistas.
Em Staromikhailovka, a oeste da região de Donetsk, um soldado da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD) é fotogrado na linha de contato com as Forças Armadas da Ucrânia, em 15 de fevereiro de 2022
© Sputnik / Sergei Averin
/ Nos últimos dias, a situação na linha de contato entre a Ucrânia e as autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (RPD e RPL) ficou mais tensa. Segundo a RPD e a RPL, Kiev intensificou os ataques na região.
O aumento das tensões ocorre logo após a Rússia dar início à retirada de tropas das fronteiras da Ucrânia para seus locais de implantação permanente após exercícios militares. Apesar disso, os Estados Unidos e seus aliados continuam espalhando a narrativa de "invasão da Ucrânia", insistindo que Moscou estaria enviando mais tropas às fronteiras ucranianas.
Nos últimos meses, os EUA e a OTAN ampliaram as tensões em torno da Ucrânia acusando a Rússia de planejar invadir o país vizinho devido à movimentação de tropas russas na região. Moscou nega tais acusações e ressalta que sua própria segurança está ameaçada pela crescente presença militar da OTAN perto das fronteiras russas.
Nos últimos meses, os EUA e a OTAN ampliaram as tensões em torno da Ucrânia acusando a Rússia de planejar invadir o país vizinho devido à movimentação de tropas russas na região. Moscou nega tais acusações e ressalta que sua própria segurança está ameaçada pela crescente presença militar da OTAN perto das fronteiras russas.