Os Emirados Árabes Unidos disseram nesta quarta-feira (23) que planejam comprar uma dúzia de aeronaves chinesas L-15.
O país enfatizou que busca reforçar suas defesas após uma série de ataques de rebeldes iemenitas nas últimas semanas.
O Ministério da Defesa dos Emirados Árabes Unidos disse que pretende assinar um contrato com a China National Aero-Technology Import & Export Corporation (Catic) para comprar 12 aeronaves L-15 de treinamento e combate leve, com opção de 36 jatos adicionais do mesmo tipo. As informações foram confirmadas pela agência de notícias emiradense WAM.
Em dezembro, os EAU tiveram problemas com os EUA na compra de uma série de aeronaves e ameaçaram cancelar sua aquisição de caças F-35.
A explicação para o impasse está relacionada à orientação do Partido Democrata dos EUA, que quer debater a posição norte-americana no Oriente Médio, principalmente diante da guerra no Iêmen.
Os EUA e os Emirados Árabes Unidos ainda precisam finalizar um acordo de armas de US$ 23 bilhões (R$ 115 bilhões), que inclui os caças F-35.
Os Emirados Árabes Unidos continuam investindo dinheiro em drones, robôs e outros armamentos não tripulados à medida que a guerra autônoma se torna mais difundida.
O país do Golfo faz parte da coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os houthis no Iêmen desde 2014.
A Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos opera principalmente caças F-16 de fabricação norte-americana e Mirage, de fabricação francesa. Ela encomendou jatos Rafale da França no ano passado.
10 de fevereiro 2022, 17:52