Panorama internacional

Emirados Árabes Unidos planejam comprar jatos chineses após problema burocrático com os EUA

Os Emirados Árabes Unidos (EAU) buscam reforçar suas defesas com uma dúzia de aeronaves L-15 depois do acordo para comprar caças F-35 dos EUA não ter sido finalizado.
Sputnik
Os Emirados Árabes Unidos disseram nesta quarta-feira (23) que planejam comprar uma dúzia de aeronaves chinesas L-15.
O país enfatizou que busca reforçar suas defesas após uma série de ataques de rebeldes iemenitas nas últimas semanas.
O Ministério da Defesa dos Emirados Árabes Unidos disse que pretende assinar um contrato com a China National Aero-Technology Import & Export Corporation (Catic) para comprar 12 aeronaves L-15 de treinamento e combate leve, com opção de 36 jatos adicionais do mesmo tipo. As informações foram confirmadas pela agência de notícias emiradense WAM.
Em dezembro, os EAU tiveram problemas com os EUA na compra de uma série de aeronaves e ameaçaram cancelar sua aquisição de caças F-35.
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Caça de treinamento avançado chinês L-15 Falcon.
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Caça F-35C da Marinha dos EUA durante show aéreo em Huntington Beach, Califórnia, EUA, 1º de outubro de 2021.
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Em foto divulgada pela Força Aérea dos EUA, um piloto de caça F-35 e tripulação se preparam para uma missão na Base Aérea Al-Dhafra, nos Emirados Árabes Unidos, 5 de agosto de 2019.

A explicação para o impasse está relacionada à orientação do Partido Democrata dos EUA, que quer debater a posição norte-americana no Oriente Médio, principalmente diante da guerra no Iêmen.
Os EUA e os Emirados Árabes Unidos ainda precisam finalizar um acordo de armas de US$ 23 bilhões (R$ 115 bilhões), que inclui os caças F-35.
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Os Emirados Árabes Unidos continuam investindo dinheiro em drones, robôs e outros armamentos não tripulados à medida que a guerra autônoma se torna mais difundida.
O país do Golfo faz parte da coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os houthis no Iêmen desde 2014.
A Força Aérea dos Emirados Árabes Unidos opera principalmente caças F-16 de fabricação norte-americana e Mirage, de fabricação francesa. Ela encomendou jatos Rafale da França no ano passado.
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