Segundo Peskov, as autoridades mencionaram que a situação continua tensa em Donbass e que seus respectivos habitantes continuam a deixar a região devido às ofensivas ucranianas.
Em carta a Putin, Pushilin e Pasechnik afirmaram que "as ações de Kiev comprovam a falta de interesse em acabar com a guerra em Donbass", acrescentando que "o governo ucraniano visa resolver o conflito à força".
"Em conexão com a situação atual, bem como para evitar baixas civis e uma catástrofe humanitária, com base nos artigos 3 e 4 dos tratados de amizade, cooperação e assistência mútua entre a Federação da Rússia e as repúblicas, peça ao presidente da Rússia que ajude a repelir a agressão das Forças Armadas e formações da Ucrânia", leu Peskov.
21 de fevereiro 2022, 16:47
Na última segunda-feira (21), Putin anunciou o reconhecimento da independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. As repúblicas do Donbass declararam sua autonomia em 2014, após um golpe de Estado na Ucrânia.
Após a decisão do presidente, os países ocidentais passaram a implementar novas sanções contra a Rússia.
Nesta quarta-feira (23), o presidente dos EUA, Joe Biden, apresentou um conjunto de penalizações contra o gasoduto russo Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2). Biden enfatizou que as medidas "são outra parte de nossa parcela inicial de sanções em resposta às ações da Rússia na Ucrânia".
Já líderes europeus planejam uma cúpula de emergência presencial na noite da próxima quinta-feira (24), em Bruxelas, para discutir as tensões envolvendo a Rússia e a Ucrânia.