"Esta é a maior árvore genealógica humana de todos os tempos, que incluiu cerca de 3.600 indivíduos de todo o mundo. Conseguimos reunir todos esses dados nesta enorme rede de laços entre pessoas, por meio de ligação genética usando seus DNAs", explicou o geneticista da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e um dos autores do projeto, Yan Wong.
"Essencialmente, estamos reconstruindo os genomas de nossos ancestrais e usando-os para formar uma série de árvores evolutivas vinculadas entre si [...]. Assim nós podemos então estimar quando e onde esses ancestrais viveram", explicou o geneticista líder do estudo, Anthony Wilder Wohns, também pesquisador da Universidade de Oxford.
"Embora os humanos sejam o foco deste estudo, o método é válido para a maioria dos seres vivos, de orangotangos a bactérias. [...] Poderia ser particularmente benéfico na genética médica, ao separar as verdadeiras associações entre regiões genéticas e doenças de conexões espúrias decorrentes de nossa história ancestral compartilhada", disse Whons.