De acordo com um comunicado assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, as embaixadas brasileiras em Varsóvia, Budapeste, Bucareste, Praga e Bratislava estarão habilitadas a processar pedidos de visto para acolhimento humanitário.
"Em cumprimento à determinação do presidente Jair Bolsonaro de que o Brasil ofereça refúgio aos ucranianos afetados pela situação de conflito armado naquele país, o ministro das Relações Exteriores e o ministro da Justiça e Segurança Pública assinaram a Portaria Interministerial MJSP/MRE Nº 28, de 3 de março de 2022, que regulamenta a concessão de visto temporário e autorização de residência para fins de acolhida humanitária para nacionais ucranianos e apátridas que tenham sido afetados ou deslocados pelos eventos em território ucraniano", escreve o Itamaraty.
Os interessados devem comparecer às referidas embaixadas e, se estiverem em território brasileiro, às delegacias da Polícia Federal.
Além disso, nesta quinta-feira (3), o governo de Jair Bolsonaro informou também que um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) viajará para a Polônia em busca de brasileiros que queiram deixar a Ucrânia e para levar ajuda humanitária ao povo ucraniano.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou na madrugada de 24 de fevereiro o lançamento de uma operação militar especial na Ucrânia, alegando que as repúblicas populares de Donetsk (RPD) e Lugansk (RPL) precisavam de ajuda diante do "genocídio" promovido por Kiev.
As Forças Armadas da Rússia têm por objetivo eliminar a infraestrutura militar da Ucrânia com uso de armas de alta precisão. Não são realizados ataques contra cidades e não há ameaça para a população civil, segundo a Defesa russa.
Também nesta quinta o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que a operação especial será conduzida até o fim, mesmo em meio a negociações com Kiev, e que qualquer acordo de paz deve incluir condições de desmilitarização da Ucrânia.
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