"Não tenho visto nada até agora, mas isso não significa que eles não tenham falado sobre isso internamente, e não significa que eles não tentem [fazer] algo", disse general Kenneth Wilsbach na conferência anual da associação da Força Aérea, segundo relata Air Force Times.
Desde que a Rússia lançou a sua operação militar especial na Ucrânia na semana passada, têm aumentado as especulações de que a China possa fazer algo semelhante em relação a Taiwan.
Pequim considera a ilha autônoma como uma província chinesa rebelde e qualifica a ajuda dos EUA ao governo em Taipé como uma interferência nos assuntos internos da China.
Em princípio, Washington concordou com a posição chinesa quando foram normalizadas as relações com Pequim em 1979, mas tem continuado a fornecer abertamente mas de maneira informal assistência militar para Taiwan, bem como a apoiar diplomaticamente a nação insular em assuntos internacionais.
Segundo escreve portal, o presidente dos EUA comprometeu-se a defender Taiwan, que é um parceiro não oficial que recebe treinamento e material militar americano, caso China decida pôr fim à autonomia da ilha.
Na sexta-feira (4) Mike Pompeo, ex-secretário de Estado dos EUA postou uma série de tweets apelando ao presidente americano Joe Biden para reconhecer Taiwan como um Estado independente, chamando isso de "realidade política, diplomática e de soberania".
Em 24 de fevereiro a Força Aérea de Taiwan alertou que nove aeronaves chinesas entraram em sua zona de defesa aérea.