Panorama internacional

Venezuela condena prorrogação de medida dos EUA que a declara como 'ameaça'

O governo da Venezuela expressou sua rejeição após a extensão de uma medida executiva dos EUA que declara o país sul-americano uma ameaça à sua segurança nacional.
Sputnik
"A República Bolivariana da Venezuela repudia a última prorrogação da Ordem Executiva 13962, assinada pelo presidente dos Estados Unidos da América [Joe Biden], por meio da qual o governo daquele país insiste em apontar a Venezuela como uma ameaça à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos", afirma um comunicado publicado pelo Ministério das Relações Exteriores.
As autoridades venezuelanas denunciaram ainda que a declaração "carece de apoio e evidências reais".

Segundo a Casa Branca, "a situação na Venezuela continua a representar uma ameaça invulgar e extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos".

Para o Ministério das Relações Exteriores venezuelano, a referida ordem executiva serviu apenas para a Casa Branca "materializar um bloqueio sistemático contra a Venezuela em todas as áreas", violando os princípios das relações internacionais.
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A cada vez que a emergência é prolongada, o governo venezuelano lamenta a posição dos EUA, dizendo que os norte-americanos querem se "distanciar da diplomacia" e fazer parte do "modelo de agressão".
O governo da Venezuela ratificou sua disposição em favor das relações diplomáticas entre os países, com base no reconhecimento mútuo.
A ordem executiva, emitida durante a administração do ex-presidente Barack Obama (2009-2017), propõe sanções e restrições de visto para vários altos funcionários de inteligência e segurança venezuelanos.
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Presidente dos EUA Barack Obama e presidente da Venezuela Nicolas Maduro. Foto de arquivo
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