A primeira fase dos ensaios clínicos do novo tratamento se iniciará em cerca de três semanas, informou Aleksandr Gintsburg, diretor da instituição russa, que desenvolveu a vacina Sputnik V. Para poder começar, o experimento dependia da autorização do Ministério da Saúde da Rússia, que já deu o aval.
"Testamos a droga, como ela funciona contra a variante BA.2. E funciona porque contém anticorpos que podem penetrar muito profundamente na estrutura da proteína S", explicou Gintsburg à Sputnik.
Após os resultados, os especialistas do laboratório decidirão sobre a aprovação da segunda fase, que envolverá indivíduos infectados. A primeira etapa é dirigida apenas para voluntários saudáveis.
De acordo com Gintsburg, o medicamento já foi desenvolvido nas quantidades necessárias.
Funcionária do Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya russo em laboratório. Foto de arquivo
© Sputnik / Fundo de Investimento Direto da Rússia e Centro Nacional de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya
/ Sanções dos EUA prejudicam investimentos russos na Ciência
O Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo) comunicou na última segunda-feira (28) que se protegerá de todas as formas das sanções aplicadas pelos Estados Unidos recentemente.
O fundo informou que "usará todos os meios disponíveis para proteger seus direitos, reputação e interesses legais, incluindo a busca de recursos judiciais nas jurisdições relevantes".
O RFPI nunca esteve envolvido em atividade política, não interage de forma alguma com a Ucrânia e sempre cumpre integralmente as leis dos países onde tem investimentos.
Agora, porém, segundo a instituição, Washington decidiu "destruir o diálogo construtivo entre os países".
O RFPI é responsável por investimentos que promovem o desenvolvimento de vacinas contra a COVID-19, como a Sputnik V e a Sputnik Light.