Os comentários do principal responsável pelo Exército do Reino Unido contradizem a secretária de Relações Exteriores britânica Liz Truss, que disse que apoia qualquer um que quisesse se "voluntariar".
Em declaração a uma emissora de TV britânica, o chefe do Estado-Maior de Defesa do Reino Unido, Tony Radakin, reforçou que "é ilegal e inútil para os militares do país, e também para a população civil, pensar em lutar na Ucrânia".
Radakin disse que isso "não é uma coisa sensata de se fazer", e rechaçou a ideia de Liz Truss. As informações foram confirmadas pelo South China Morning Post.
Nos últimos dias, o Ministério da Defesa da Rússia disse que mercenários enviados pelo Ocidente para apoiar o regime nacionalista de Kiev não podem ser considerados combatentes, segundo o direito internacional.
De acordo com o ministério, eles não têm direito de receber o estatuto de prisioneiro de guerra e "o melhor que pode acontecer em caso de serem presos é enfrentar responsabilidade criminal".
"Apelamos aos cidadãos de Estados estrangeiros que planejem ir combater pelo regime nacionalista de Kiev para pensarem várias vezes antes de partir", disse o ministério russo.
Na semana passada, cerca de 200 mercenários chegaram à Ucrânia da Croácia, através da Polônia. Vários países europeus, segundo a Defesa russa, permitiram oficialmente o envio de mercenários para a Ucrânia.
Os mercenários estrangeiros, segundo representante da Defesa russa, realizam sabotagens e ataques contra colunas de equipamento bélico e colunas de materiais russas, assim como contra aviação.
A operação especial militar da Rússia na Ucrânia foi anunciada pelo presidente Vladimir Putin em 24 de fevereiro. As Forças Armadas da Rússia têm por objetivo eliminar a infraestrutura militar da Ucrânia com uso de armas de alta precisão.
Não são realizados ataques contra cidades e não há ameaça para a população civil, segundo a Defesa russa.
Em 3 de março, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que a operação especial será levada ao seu fim mesmo em meio às negociações com Kiev e qualquer acordo de paz deve incluir condições de desmilitarização da Ucrânia.
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