"Os radicais estão realizando limpezas étnicas, invadem casas e apartamentos de civis, promovendo verificações de identidade nas ruas", disse o quartel-general da organização.
Todos aqueles que não têm passaporte ucraniano e são detidos durante essas verificações estão sendo levados para um local não revelado, acrescentou o QG.
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia confirmou que mais de 163.000 pessoas, incluindo 42.700 crianças, foram evacuadas da zona de operação especial.
"Batalhões neonazistas em Mariupol estão usando civis como escudos humanos ao mesmo tempo que mantêm armamento pesado em prédios residenciais", comunicou a Defesa.
O presidente russo anunciou em 24 de fevereiro o lançamento de uma "operação militar especial" na Ucrânia, alegando que as Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk, anteriormente reconhecidas por Moscou como Estados soberanos, precisam de ajuda diante do "genocídio" protagonizado por Kiev.
Um dos objetivos fundamentais desta operação, segundo Putin, é "a desmilitarização e desnazificação" da Ucrânia.
O presidente russo pediu aos uniformizados e civis na Ucrânia que não resistissem a esta operação e alertou que a Rússia responderá imediatamente a qualquer força externa que a ameace ou atrapalhe.
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