Bolsonaro chama Putin de 'um dos homens mais poderosos do mundo'
Na terça-feira (8), o presidente Jair Bolsonaro participou do encontro com lideranças evangélicas, no Palácio da Alvorada, para conter o avanço dos adversários sobre o eleitorado. Durante o evento, o mandatário declarou que seu colega russo, Vladimir Putin, com quem teve uma reunião em meados de fevereiro, é "um dos homens mais poderosos do mundo". De acordo com suas palavras, citadas pela Folha, agora Putin está em "conflito" com o país vizinho, e "o que acontece a 20 mil quilômetros de distância tem influência sobre nós", admitiu. Abordando os assuntos internos, Jair Bolsonaro mais uma vez criticou o PT, afirmando que o Brasil "sobreviveu" aos governos petistas apenas por milagre. O presidente mencionou as pastas da Infraestrutura, da Agricultura e da Economia e disse que toda essa estrutura era usada para "o mal".
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fala durante reunião com líderes evangélicos no Palácio da Alvorada, 8 de março de 2022
Lewandowski toma posse como ministro efetivo do TSE
Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, tomou posse na terça-feira (8) como ministro efetivo do Tribunal Superior Eleitoral. O ministro entrou no lugar de Luís Roberto Barroso, ex-presidente da Corte. Lewandowski já presidiu a entidade entre 2010 e 2012 e em 2018 voltou ao tribunal como ministro substituto. Assistiram à posse as principais autoridades da Corte no país, parte delas por videoconferência. O ministro foi empossado por Luiz Edson Fachin, atual presidente do TSE, que qualificou Lewandowski como "profundo conhecedor da missão reservada aos Ministros deste Tribunal Superior Eleitoral nas eleições presidenciais, cuja envergadura, verticalidade e impacto na sociedade brasileira deixariam, não tenho dúvidas, o titã Atlas desafeiçoado da missão", conforme escreve o portal G1.
EUA cancelam importação de petróleo russo
O presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou na terça-feira (8) o banimento dos EUA da importação de petróleo da Rússia, em resposta à operação militar russa na Ucrânia. "Nós proibimos todas as importações de petróleo, gás e energia russos. Isso significa que o petróleo russo não será mais aceitável nos portos dos EUA e que os americanos vão dar mais um golpe poderoso contra a máquina de guerra de Putin", declarou Biden. As companhias petrolíferas terão 45 dias para cumprir os contratos existentes ante o banimento. Mesmo assim, os Estados Unidos acreditam que o impacto da medida não será de longo prazo e que a administração Biden atenuará suas consequências negativas. O secretário de Energia britânico, Kwasi Kwarteng, também anunciou que o país eliminará gradualmente a importação de petróleo russo até o fim de 2022. As importações russas constituem 8% do consumo de petróleo no Reino Unido. Além disso, Londres igualou a entrada de qualquer avião russo no espaço aéreo britânico a um crime penal.
Presidente dos EUA, Joe Biden, faz discurso durante visita ao Texas, EUA, 8 de março de 2022
© AP Photo / LM Otero
MRE russo confirma que Lavrov planeja se reunir em Antália com chanceler ucraniano para negociações
Nesta quarta-feira (9), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, tem um voo programado para a Turquia, onde participará do Fórum Diplomático de Antália, confirmou a representante oficial do MRE russo, Maria Zakharova. Conforme foi relatado recentemente, no quadro do evento, planeja-se um contato entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o chefe do MRE da Ucrânia, Dmitry Kuleba, com a participação do chanceler da Turquia, Mevlut Cavusoglu. As negociações estão agendadas para o dia 10 de março. Alparslan Bayraktar, vice-ministro da Energia e dos Recursos Naturais da Turquia, expressou sua esperança, em entrevista à Sputnik, que "haja algum progresso nas negociações de paz deles". Adicionalmente, o entrevistado ponderou que a decisão dos EUA de implementar sanções no setor energético russo terá um impacto terrível no mercado global. "Então, o mundo precisa aumentar sua capacidade, caso contrário, será muito difícil. É muito difícil substituir o petróleo russo no mercado global", ressaltou.
Chanceler russo, Sergei Lavrov, durante coletiva de imprensa conjunta com o ministro das Relações Exteriores turco, Mevlut Cavusoglu, em Antália, Turquia, 30 de junho de 2021
© Sputnik / Assessoria de imprensa do MRE russo
Coreia do Sul elege novo presidente
Hoje, quarta-feira (9), a Coreia do Sul tem a vigésima eleição presidencial na história de seu país. Mais de 16 milhões de sul-coreanos já votaram antecipadamente em conformidade com o direito deles, enquanto o total de eleitores excede 44 milhões. O presidente da Coreia do Sul é eleito em votação de um único turno pela maioria relativa dos votos. A eleição está focando em dois candidatos: Lee Jae-myung, do Partido Democrático governista, e Yoon Suk-yeol, que representa o Partido do Poder do Povo conservador. Eles estão concorrendo para suceder o atual presidente Moon Jae-in, que é constitucionalmente impedido de disputar a reeleição. O Partido Democrático de Moon, entretanto, pretende defender sua agenda e também evitar investigações possíveis de corrupção contra a administração cessante. As pesquisas de intenção de votos mostram estreita distância entre os candidatos.
Lee Jae-myung, presidenciável do Partido Democrático da Coreia do Sul, durante campanha eleitoral em Seul, 8 de março de 2022
© REUTERS / KIM HONG-JI
Casa Branca não conseguiu organizar conversações de Biden com Arábia Saudita e Emirados Árabes
A Casa Branca fez tentativas malsucedidas de organizar conversas telefônicas entre o presidente Biden com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, e o sheik emiradense Mohammed bin Zayed Al Nahyan, em meio aos esforços de Washington de assegurar apoio internacional devido à alta nos preços de petróleo, incentivada pela crise ucraniana, relatou o The Wall Street Journal, citando fontes oficiais. Os líderes árabes rejeitaram os pedidos dos EUA para falar com Joe Biden nas próximas semanas, demonstrando mais criticismo à política americana a respeito do Golfo. De acordo com o jornal, a Arábia Saudita e os EAU negaram extrair mais petróleo, dizendo que eles seguem cumprindo o plano de produção aprovado pela OPEP e o grupo de outros produtores liderado pela Rússia. Enquanto isso, a subsecretária de Estado para Assuntos Políticos americana, Victoria Nuland, afirmou ontem (8) que os EUA ordenaram a cada um de seus embaixadores que exercessem influência nos países de sua permanência para se juntarem às sanções contra Moscou.