"Mísseis antitanque Javelin de médio alcance, lançadores de mísseis e outros equipamentos serão comprados para o Exército lituano por 40 milhões de dólares [R$ 202 milhões], sem IVA [Imposto sobre Valor Agregado]", disse o órgão em comunicado.
O ministério indicou ainda que a compra será feita no ato da alteração de um contrato já assinado com o governo norte-americano, com o qual se negocia a entrega acelerada de todo o conjunto para o Exército lituano.
O ministro da Defesa do país, Arvydas Anusauskas, festejou a aquisição do equipamento militar, classificando-o de adequado à situação geopolítica atual.
As tensões na Ucrânia, iniciadas em 2014 após um golpe de Estado, chegaram a um nível crítico em fevereiro, quando militantes nacionalistas ucranianos intensificaram bombardeios na região de Donbass.
No local estão situadas as repúblicas de Donetsk e Lugansk, que se autoproclamaram independentes em 2014.
Em 21 de fevereiro, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu a independência dos territórios. Três dias depois, em 24 de fevereiro, anunciou uma operação militar especial na Ucrânia, com o objetivo de desmilitarizar e desnazificar o país.
Após o início da ação, os países do Ocidente, liderados pelos EUA e a OTAN, sem se envolver diretamente no conflito, têm enviado apoio militar e financeiro à Ucrânia e facilitado a chegada de mercenários estrangeiros que se candidatam para combates contra o Exército russo.
Além disso, as nações ocidentais passaram a estabelecer uma série de restrições econômicas à Rússia, bem como a censurar meios de comunicação do país, com bloqueios à RT e à Sputnik na Europa.
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