"Mais de 6.900 cidadãos de 16 países estrangeiros ainda estão sendo mantidos reféns como 'escudo humano' por neonazistas ucranianos", disse Mikhail Mizintsev.
Segundo o coronel-general, tripulações estrangeiras de mais de 50 embarcações ficaram retidas em portos marítimos ucranianos. Os estrangeiros vêm do Azerbaijão, Grécia, Geórgia, Egito, Índia, Líbano, Síria, Turquia, Filipinas e Jamaica, entre outros.
A Rússia está em contato com suas respectivas missões diplomáticas para buscar soluções para a situação.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmitry Kuleba, quase 20.000 mercenários estrangeiros se candidataram para lutar ao lado das fileiras de militares ucranianos contra a Rússia.
Em uma campanha por combatentes estrangeiros para o que classifica como a "defesa da pátria", o governo ucraniano criou até um site, no último domingo (6), para atrair mercenários ao país.
No dia 4 de março, o Serviço de Inteligência Externa da Rússia havia alertado, em um comunicado, que "os serviços de inteligência dos EUA e do Reino Unido transformaram, nas últimas semanas, o território polonês em um 'centro logístico' para fornecer armas e contrabandear combatentes" à Ucrânia – incluindo membros do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países), vindos da Síria e supostamente treinados na base militar de Al-Tanf.
26 de fevereiro 2022, 14:43