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EUA fazem alerta: 'Pequim enfrentará consequências se ajudar Moscou a evitar sanções'

Embora punam periodicamente empresas chinesas menores por alegações de envolvimento no comércio com Teerã, os EUA não tomaram medidas maiores contra Pequim e o Partido Comunista Chinês.
Sputnik
Washington "com certeza responderá" se Pequim tentar ajudar Moscou a lidar com as consequências das sanções econômicas impostas à Rússia sobre a operação militar especial do Kremlin na Ucrânia, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan.
Sullivan acrescentou que o governo Biden se comunicou com o Partido Comunista Chinês (PCC) sobre as consequências de um apoio, mas se recusou a entrar em detalhes adicionais.
"Não vou sentar aqui publicamente e brandir ameaças. Mas o que vou dizer é que estamos comunicando diretamente, em particular a Pequim, que haverá absolutamente consequências para esforços de evasão de sanções em larga escala ou apoio à Rússia", declarou.
O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, durante coletiva na Casa Branca, em Washington, em 7 de dezembro de 2021
Sullivan não detalhou se Washington planeja punir a China por supostas alegações de que o PCC sabia do plano do Kremlin de iniciar uma operação militar na Ucrânia. O governo chinês classifica essas alegações como "especulação".
O conselheiro de segurança nacional dos EUA evitou uma pergunta direta que questionava se a Casa Branca considera Xi Jinping, o presidente chinês, como um "conspirador" do presidente russo, Vladimir Putin.
Sullivan admitiu que Washington suspeita que o PCC tenha conhecimento dos planos do Kremlin antes de 24 de fevereiro, quando a operação militar especial na Ucrânia entrou em vigor. "Acreditamos que a China, de fato, sabia antes".
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O conselheiro de segurança nacional dos EUA afirmou ainda que o governo Biden está monitorando o apoio material e econômico que o PCC supostamente está estendendo ao Kremlin e acrescentou que era um fator de "preocupação" para a Casa Branca.
Os EUA e seus aliados próximos em todo o mundo introduziram duras sanções contra ativos financeiros, aéreos e energéticos russos, bem como o banco central do país, após o lançamento, em 24 de fevereiro, da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
Putin disse que foi forçado a iniciar a incursão em meio a um bombardeio contínuo das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk (DPR e LPR) por tropas ucranianas e ao fracasso de Kiev em implementar os acordos de Minsk.
Pequim se recusou a seguir Washington e seus aliados, embora Xi Jinping não tenha anunciado publicamente medidas especiais para ajudar a economia russa, atingida por sanções significativas.
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