"Embora nosso algoritmo tenha sido 'treinado' com dados coletados de pesquisas anteriores de meteoritos, trouxemos conosco meteoritos recuperados anteriormente e os fotografamos no solo no local da queda, para criar dados locais e poder treinar ainda mais o algoritmo", explicou Anderson.
"As buscas por meteoritos geralmente envolvem um grupo de pessoas caminhando sobre uma grande área de impacto prevista, mas nosso novo método requer apenas cerca de um décimo da quantidade de trabalho e tempo, além de ter uma taxa de sucesso muito maior", explicou Seamus Anderson.
"Ao obter uma melhor compreensão de como o material extraterrestre é distribuído por todo o Sistema Solar, podemos um dia minerar asteroides em busca de recursos preciosos, ao invés de buscar as quantidades finitas deles na Terra e talvez prejudicar ecossistemas preciosos no processo. Outras aplicações potenciais para nossa nova abordagem usando drones e inteligência artificial incluem gerenciamento e conservação da vida selvagem, pois nosso modelo pode ser facilmente treinado para detectar objetos que não sejam meteoritos, como plantas e animais", analisou Anderson.