O ministro disse ao jornal Corse-Matin que vai iniciar "uma discussão sem precedentes sobre a questão institucional".
Segundo Darmanin, o processo será "logicamente iniciado durante o segundo mandato" de Emmanuel Macron em caso de reeleição dele como presidente da França.
"Estamos pontos para ir até mesmo à autonomia. Em seguida, será necessário responder à questão sobre em que consiste esta autonomia. Precisamos discutir isso", afirmou Darmanin ao jornal.
O ministro francês ressaltou também que uma condição necessária para as conversações é a restauração da ordem e paz na ilha, que é localizada no mar Mediterrâneo e tem status de região administrativa da França.
Anteriormente, surgiu relato da visita de dois dias de Darmanin a Córsega, entre os dias 16 e 17 de março, para discutir a situação na região com as "forças sanas da ilha".
Há mais de uma semana, em Córsega ocorrem manifestações em apoio ao nacionalista corso Yvan Colonna, que foi condenado à prisão perpétua. E os protestos são acompanhados por confrontos entre manifestantes e a polícia.
No início de março, Colonna, que está em uma prisão francesa, foi espancado por outro preso e, como consequência, acabou sendo hospitalizado em estado crítico.
Na segunda-feira (14), o canal de TV BFMTV, citando autoridades, informou que 93 indivíduos ficaram feridos nos tumultos, 70 dos quais são policiais. Colonna foi condenado à prisão perpétua em 2011 acusado de assassinar o prefeito corso Claude Erignac.