De acordo com o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, neste momento, há 100 mil soldados dos EUA na Europa.
Falando a repórteres na quinta-feira (17), o líder da aliança afirmou que os militares permanecem em "alerta maior", descrevendo tal posicionamento como uma "resposta imediata da OTAN, a qual envia uma mensagem clara a Moscou de que um ataque a um aliado desencadeará uma ação de toda a aliança".
"A dissuasão da defesa não é provocar um conflito, mas prevenir um conflito. É preservar a paz", disse Stoltenberg, acrescentando que a OTAN aumentou o apoio à Ucrânia ao entregar armas letais, além de combustível e munição "críticos para a força ucraniana" para se mobilizar contra o que secretário-geral descreveu como "as forças invasoras russas".
Ainda segundo o chefe da Aliança Atlântica, os militares ucranianos, atualmente, estão "muito mais fortes" do que em 2014, quando os instrutores da OTAN começaram a chegar à Ucrânia para treinar tropas locais.
"[O] apoio que temos dado a eles por muitos anos provou ser extremamente importante", afirmou prometendo continuar a fornecer armas a Kiev.
Soldados do Batalhão de Suporte de Sustentação da 87ª Divisão do Exército dos EUA, Brigada de Sustentação da 3ª Divisão, caminham para um avião fretado para seguir à Europa, 11 de março de 2022
© AP Photo / Stephen B. Morton
No entanto, mesmo com o envio de tropas, na quarta-feira (16), a aliança informou que continuará fora do espaço aéreo e do território da Ucrânia, conforme noticiado.
O Ministério da Defesa da Rússia revelou que a aviação russa atingiu 29 alvos em território ucraniano, enquanto militares derrubaram dois helicópteros ucranianos e 12 drones, na quinta-feira (17). Ao mesmo tempo, as tropas russas avançaram mais dez quilômetros em Donbass, disse a pasta.