"Neste momento, os ativos estão apenas congelados", disse Eric Mamer, porta-voz da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, quando solicitado a comentar, conforme noticiou a Bloomberg. "A presidente não pediu que isso fosse explorado."
Desde o início da operação militar russa na Ucrânia, em 24 de fevereiro, a UE sancionou não apenas a Rússia e integrantes do Estado, como dezenas de empresários, incluindo alguns dos mais ricos do país.
Após a adoção das restrições, os Estados-membros europeus imobilizaram bens como iates, jatos particulares e propriedades. Somente a Itália congelou cerca de 780 milhões de euros (R$ 4,3 bilhões) em ativos, segundo o governo italiano, citado pela agência de notícias.
O bloco econômico anunciou, nesta sexta-feira (18), que criaria uma força-tarefa para compartilhar informações entre seus membros a fim de aprimorar a implementação das medidas.
De acordo com um comunicado divulgado pelo braço executivo da União Europeia para anunciar a iniciativa, a força-tarefa "pretende dar um passo além: coordenará as ações dos Estados-membros para apreender e, onde a lei nacional o exigir, confiscar bens dos oligarcas russos e belarussos".