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Mídia: com possível saída de Braga Netto da Defesa, Bolsonaro avalia troca no comando do Exército

Jair Bolsonaro visita às instalações do Comando do Exército ao lado do comandante Paulo Sérgio Nogueira (foto de arquivo)
Caso ocorra nova troca no comando do Exército, essa será a segunda vez que o presidente vai ignorar a ordem de antiguidade na escolha do comandante, ação que não é muito prestigiada por militares.
Sputnik
Ao que tudo indica, o provável vice do presidente, Jair Bolsonaro (PL), para corrida presidencial deste ano será o atual ministro da Defesa, general Walter Braga Netto. Uma vez deixando a pasta, uma das cadeiras mais importantes do governo ficará à espera de outra pessoa para ocupá-la.
De acordo com o jornal O Globo, dentre os possíveis nomes está o do atual chefe das Forças Armadas, Paulo Sérgio Nogueira. Entretanto, se Paulo Sérgio for mesmo redirecionado, o cargo que exerce ficará automaticamente livre, e de acordo com a mídia, o mais cotado para chegar ao posto seria o general Marco Antônio Freire Gomes.
Freire Gomes é o atual comandante de Operações Terrestres e, conforme relatado pelo jornal, é considerado linha-dura entre integrantes da tropa. Em um sinal de prestígio, o general viajou com o presidente na comitiva que foi à Rússia e à Hungria no mês passado.
General Marco Antônio Freire Gomes durante discurso após visita às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), em São Desidério, Bahia, 11 de novembro de 2020
General Marco Antônio Freire Gomes durante discurso após visita às obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), em São Desidério, Bahia, 11 de novembro de 2020
No Exército Brasileiro, a tradição da escolha dos comandantes obedece à antiguidade dos generais de quatro estrelas, ou seja, quem tem mais tempo no topo da carreira. Caso Bolsonaro escolha mesmo Freire Gomes, será a segunda vez que o presidente vai ignorar a ordem de antiguidade na escolha do comandante, a exemplo do que fez ao nomear Paulo Sérgio em março do ano passado.
Um plano B é avaliado no governo caso o mandatário decida não mexer no comando do Exército novamente e a estratégia seria deslocar o general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para a Defesa.
Essa possibilidade, embora defendida por uma ala ligada às Forças Armadas, é vista como mais remota, uma vez que Heleno não demonstra intenção de deixar o atual posto, segundo a mídia.
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