Ministros e aliados de Bolsonaro seguem presidente e se filiam ao PL
Neste domingo (27), o ministro da Cidadania, João Roma, participou de um encontro nacional do PL, com a presença do presidente Jair Bolsonaro, e se filiou ao partido. Também entrou para a sigla o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e o senador Eduardo Gomes, líder do governo no Congresso. Em seu discurso, Roma elogiou o chefe do Executivo, "homem que foi atacado permanentemente, mas conseguiu entregar o que nunca fizeram", e manifestou seu entusiasmo com a filiação. Além disso, ele afirmou que Ronaldo Bento, atual secretário de Assuntos Estratégicos da pasta, será seu substituto no comando do ministério. O ministro pretende disputar as eleições de outubro e, por isso, deve deixar o cargo até 2 de abril, seis meses antes do pleito.
Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, participa com aliados do evento do Partido Liberal durante o qual lançou sua candidatura à presidência para as próximas eleições, 27 de março de 2022
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Helicóptero com Alcolumbre e governador do Amapá faz pouso forçado em floresta
Neste domingo (27), um helicóptero que transportava o governador do Amapá, Waldez Góes, e o senador Davi Alcolumbre fez um pouso de emergência na floresta amazônica. Devido à forte chuva na região, o piloto pousou a aeronave na comunidade Nova Jerusalém, entre os municípios de Laranjal do Jari, de onde partiu, e Mazagão, no sul amapaense. Em vídeo gravado após o pouso, o governador assegurou que "foi só um susto" e agradeceu pelo carinho e preocupação. O governo do estado informou também que os dois funcionários foram localizados por equipes de segurança e estão bem. Eles já chegaram a Macapá, destino final da viagem no sul do estado, onde acompanharam a situação da cheia na região.
Cúpula 'histórica' ocorre em Israel
A cúpula de dois dias continua hoje em Israel, com a participação do secretário de Estado americano, Antony Blinken, e dos chanceleres dos Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Marrocos, países que normalizaram relações com o Estado judeu em 2020. Seu homólogo egípcio também se juntará ao grupo. O encontro é realizado no deserto de Neguev. As conversações ocorrem em meio às preocupações da região pelo acordo que Washington pode em breve fechar com Teerã para restaurar o acordo nuclear iraniano. Israel e a maioria dos Estados árabes do Golfo são céticos quanto à restauração do acordo, que o Estado judeu considera uma ameaça à sua existência. A reunião também acontece enquanto os Estados Unidos e os aliados europeus manifestam sua frustração por os países do Oriente Médio em geral não mostrarem um forte apoio à Ucrânia, durante a operação especial russa, ou não se afastarem de Moscou. Entretanto, o primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, testou positivo para a COVID-19 após a reunião com Blinken, informou seu gabinete na segunda-feira (28).
Bandeiras dos países que participam da cúpula no deserto de Neguev em Israel, 27 de março de 2022
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Kim Jong-un diz que Coreia do Norte seguirá desenvolvendo armas defensivas
Nesta segunda-feira (28), o líder norte-coreano Kim Jong-un declarou que seu país seguirá desenvolvendo meios de ataque mais poderosos, alguns dias após o primeiro lançamento de um míssil balístico intercontinental, o que não acontecia há mais de quatro anos. Durante a sessão de fotos com cientistas e outras pessoas envolvidas no teste do míssil Hwasong-17, Kim comunicou a decisão de aumentar a capacidade de ataque do país para lidar com ameaças, segundo a agência KCNA. "Só quando você está equipado com capacidades formidáveis, um poder militar esmagador que não pode ser parado por ninguém, você pode prevenir uma guerra, garantir a segurança do país e controlar todas as ameaças e chantagens dos imperialistas", citou a KCNA as palavras de Kim. Ele disse que Pyongyang vai desenvolver "meios de ataque mais poderosos" e também manifestou sua esperança de que seu país "vai mais vigorosamente aperfeiçoar a dissuasão nuclear do país".
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, observa teste de lançamento do míssil Hwasong-17, em foto divulgada pela KCNA em 25 de março de 2022
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Alemanha considera comprar armas para defesa antimíssil, diz Scholz
Berlim está considerando a possibilidade de fortalecer sua defesa antimísseis através da compra de um novo sistema de defesa, revelou em entrevista à emissora alemã ARD o chanceler do país, Olaf Scholz. Ao mesmo tempo, ele assegurou que a OTAN não tem o objetivo de "mudar o regime" na Rússia. "Isso não é o objetivo da OTAN nem do presidente dos EUA", disse o chanceler, acrescentando que ele discutiu o assunto com o presidente Joe Biden na Casa Branca. Afirmou também que a Alemanha apoia a expansão da democracia, mas acredita que são as pessoas e as nações que devem lutar por ela. O chanceler confirmou também que a Alemanha trabalhará para eliminar sua dependência das importações energéticas russas e espera que a dependência do carvão e petróleo russos diminua já neste ano. Em seu discurso em Varsóvia no sábado (26), Joe Biden afirmou que o presidente russo "não pode continuar no poder". A Casa Branca esclareceu depois que os comentários do mandatário americano não significam que o país tenha o objetivo de implementar uma "mudança de regime" na Rússia.
Chanceler alemão, Olaf Scholz, durante reunião dos líderes da União Europeia em Bruxelas, 25 de março de 2022
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Erdogan reúne gabinete para discutir mediação do conflito na Ucrânia
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, realiza hoje (28) uma reunião do gabinete para discutir a forma de avançar nas negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, contou à Sputnik uma fonte familiarizada com o assunto. No domingo (27), Erdogan teve uma conversa telefônica com o presidente russo, Vladimir Putin. Eles concordaram que a próxima rodada de negociações entre as delegações russa e ucraniana seria realizada em Istambul. "Espera-se que a reunião comece amanhã à tarde [29] e dure até a noite. A mediação de Ancara sobre a questão da Ucrânia será o tema central da agenda", segundo a fonte. Erdogan informará seus ministros sobre as conversações que manteve com os aliados da OTAN à margem da cúpula extraordinária em Bruxelas em 24 de março. "Eles vão trocar opiniões sobre o problema das minas navais que derivaram para águas territoriais turcas", acrescentou a fonte. Além disso, também no domingo, os ministros das Relações Exteriores da Rússia e da Turquia, Sergei Lavrov e Mevlut Cavusoglu, respetivamente, abordaram o conflito na Ucrânia.