A declaração da embaixada veio no bojo da celebração do porta-voz do departamento norte-americano Ned Price.
Mais cedo, ele disse que os EUA estão "unidos com nossos parceiros na proteção de sua segurança nacional das ameaças de inteligência da Federação da Rússia e contra ameaças à democracia".
"Consideramos a acolhida do porta-voz [do Departamento de Estado Ned Price] à decisão de expulsar nossos funcionários como uma contradição às declarações da liderança dos EUA sobre o compromisso com a diplomacia na resolução de problemas globais", rebateu a embaixada por meio de uma nota.
Hoje, o embaixador russo nos EUA também negou que operação especial na Ucrânia ameaça a segurança nuclear mundial.
Anatoly Antonov estava comentando uma declaração da subsecretária de Estado para Controle de Armas e Segurança Internacional dos Estados Unidos, Bonnie Jenkins.
Mais cedo, ela disse que "as pessoas estão preocupadas agora com o que as tropas russas estão fazendo nas instalações nucleares da Ucrânia".
"Durante a operação especial, as Forças Armadas russas assumiram o controle de instalações nucleares [de Chernobyl e Zaporozhie] em território ucraniano para evitar provocações nucleares de grupos nacionalistas ou outros terroristas", disse o embaixador russo.
O diplomata acrescentou que os militares russos não interferem na operação das centrais nucleares, mas apenas as protegem, o que não representa uma ameaça ao regime de segurança nuclear.
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro em resposta aos apelos das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk por proteção contra a intensificação dos ataques das tropas ucranianas.
O Ministério da Defesa russo disse que a operação especial, que mira a infraestrutura militar ucraniana, tem como objetivo "desmilitarizar e desnazificar" a Ucrânia.
Moscou disse que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
As nações ocidentais impuseram inúmeras penalidades à Rússia, o que a transformou no país mais sancionado do mundo.