De acordo com a agência de notícias Bloomberg, há uma hipótese sendo cogitada sobre uma eventual liberação de 1 milhão de barris de petróleo diariamente.
Esse contingente viria das reservas estratégicas norte-americanas e seria disponibilizado por vários meses, a fim de combater uma eventual falta de abastecimento.
Citando fontes não identificadas, a agência afirmou que os problemas de desabastecimento e aumento nos preços de derivados do petróleo começaram após o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia.
O conjunto de medidas vem na esteira das sanções impostas por Biden ao petróleo e ao gás russos.
"O presidente faz comentários sobre as ações de seu governo para reduzir o impacto do aumento de preços do [presidente russo Vladimir] Putin nos preços da energia e preços mais baixos do gás na bomba para as famílias americanas", disse o comunicado nesta quarta-feira (30).
O discurso de Biden está marcado para as 13h30 (as 14h30, no horário de Brasília) e deve se restringir a questões domésticas.
Na última segunda-feira (28), a Rússia informou que não pretende fornecer gás de graça se a União Europeia se recusar a pagá-lo em rublos, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
"Definitivamente, não vamos fazer uma caridade e enviar gás gratuitamente para a Europa", disse Peskov, após ser perguntado se a Rússia cortaria o gás para países que se recusassem a efetuar o pagamento em rublos.
A entrevista feita para a PBS, realizada em inglês, compreendeu uma série de assuntos, entre eles as recentes declarações do presidente Joe Biden sobre a posição política de Vladimir Putin, e o fornecimento de gás à Europa.