Tanto nas relações exteriores quanto na segurança nacional dos EUA, a atuação do parlamento vem se enfraquecendo a partir de "choques de egos" e de "politicagem partidária", segundo a publicação.
Certas regras do Senado estão impedindo que as coisas sejam feitas, disse o jornal no sábado (2), citando entrevistas com mais de uma dúzia de legisladores, assessores e observadores.
A única coisa que o Congresso fez em relação à Ucrânia foi a liberação de um pacote de US$ 13,6 bilhões (R$ 63,8 bilhões) em ajuda militar e humanitária para Kiev, aprovado no mês passado como parte de um projeto de lei federal.
Segundo o jornal, o impasse legislativo pode acabar na próxima semana, mas a situação é complicada devido às próximas eleições de meio de mandato, que escolhem representantes para o Congresso.
As eleições, que ocorrem 23 meses depois da posse do titular da Casa Branca, costumam ser um batismo de fogo para o presidente: não é incomum que o governo de ocasião perca cadeiras tanto na Câmara quanto no Senado.
Em 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defenderem das forças de Kiev.
A Rússia disse que o objetivo de sua operação especial é desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia e que apenas a infraestrutura militar está sendo visada.
Em resposta à operação da Rússia, os países ocidentais lançaram uma ampla campanha de sanções contra Moscou.