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Rússia vai ajudar na retirada dos estrangeiros reféns de nacionalistas ucranianos em Mariupol

© Sputnik / Sergey Guneev / Acessar o banco de imagensO presidente russo, Vladimir Putin (à direita), e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se reúnem em Moscou (foto de arquivo)
O presidente russo, Vladimir Putin (à direita), e o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, se reúnem em Moscou (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 02.04.2022
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A Rússia está pronta para operar a retirada imediata de estrangeiros que foram feitos de reféns por nacionalistas ucranianos em Mariupol, anunciou o Ministério da Defesa russo neste sábado (2). O país também se comprometeu com o cessar-fogo imediato para a saída dessas pessoas.
De acordo com a pasta, a decisão foi tomada em conformidade com o pedido do presidente turco Recep Tayyip Erdogan ao presidente russo Vladimir Putin para ajudar a evacuar os estrangeiros reféns dos batalhões nacionalistas ucranianos em Mariupol, disse o chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia, Mikhail Mizintsev.

"De acordo com o pedido do presidente da República da Turquia ao presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, foi tomada a decisão de prestar assistência total na retirada de cidadãos de países estrangeiros reféns dos restantes militantes dos batalhões nacionalistas em certas áreas de Mariupol", disse Mizintsev.

Ele detalhou que as tropas russas estão abrindo um corredor humanitário de Mariupol a Berdyansk a partir das 00h00 de Moscou no domingo (3) – 18h00 deste sábado (2) no horário de Brasília.
Os estrangeiros podem ser retirados de Berdyansk por qualquer um dos corredores humanitários disponíveis e a Rússia está pronta para garantir a entrada e saída de navios para evacuação para o porto de Berdyansk, disse Mizintsev.

"A operação humanitária só é possível com a total assistência das autoridades de Kiev para a passagem do comboio humanitário de Mariupol, a estrita observância do 'regime de cessar-fogo' durante a evacuação, bem como a exclusão da ameaça de bombardeio de navios quando estão saindo do porto e ao longo de toda a rota de passagem", enfatizou Mizintsev.

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O chefe do Centro Nacional de Gerenciamento de Defesa da Federação da Rússia sublinhou ainda que Moscou garante que vai aderir estritamente ao regime de cessar-fogo ao longo de todo o corredor humanitário.
© Sputnik / Ilia PitalevInterior do prédio do Teatro de Drama de Mariupol, explodido após retirada de militantes do Batalhão Azov de Mariupol
Interior do prédio do Teatro de Drama de Mariupol, explodido após retirada de militantes do Batalhão Azov de Mariupol - Sputnik Brasil, 1920, 02.04.2022
Interior do prédio do Teatro de Drama de Mariupol, explodido após retirada de militantes do Batalhão Azov de Mariupol
A Rússia também está pedindo às organizações internacionais, incluindo o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, para que obriguem as autoridades de Kiev a notificar a Rússia, a Turquia e todas as organizações relevantes no domingo (3) de sua prontidão para realizar a evacuação.
No sábado (2), o Comitê de Investigação da Rússia, principal autoridade investigativa do país, abriu um processo criminal contra militantes ucranianos por manter reféns em uma maternidade em Mariupol.
Segundo o comitê, em 1º de abril, militantes ucranianos não identificados dispararam contra o prédio da maternidade e depois invadiram a unidade hospitalar usando armamento pesado e capturando pelo menos 100 civis, incluindo mulheres grávidas e cerca de 40 crianças, usando-os como reféns e "escudos humanos".
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Nas primeiras horas de 24 de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia depois que as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk pediram ajuda para se defenderem das forças de Kiev.
A Rússia disse que o objetivo de sua operação especial é desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia e que apenas a infraestrutura militar está sendo visada - a população civil não está em perigo.
Moscou enfatizou repetidamente que não tem planos de ocupar a Ucrânia.
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