"A França decidiu esta noite expulsar vários funcionários russos com status diplomático alocados na França cujas atividades são contra nossos interesses de segurança", disse o Ministério das Relações Exteriores em comunicado, conforme noticiado pela agência francesa AFP.
Uma fonte da agência no ministério, que pediu para não ser identificada, confirmou que a decisão mira 35 diplomatas.
"Esta ação faz parte de uma abordagem europeia. Nossa primeira responsabilidade é sempre garantir a segurança dos franceses e europeus", disse o ministério na nota.
Presidente russo, Vladimir Putin (à esquerda), e presidente francês, Emmanuel Macron, durante conversações em Moscou.
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/ Mais cedo, nesta segunda-feira (4), a Alemanha declarou 40 diplomatas russos personae non gratae alegando que o conflito na Ucrânia ganhou "proporções impensáveis".
As ações ocorrem um dia após Kiev anunciar um suposto "massacre" promovido por forças russas na cidade de Bucha, a 25 km da capital, no último domingo (3).
Moscou rejeitou a acusação e denunciou as inconsistências da versão ucraniana sobre a situação na cidade.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, definiu o relato ucraniano em torno de Bucha como "fake news".
Mesmo diante das suspeitas de encenação das forças ucranianas em Bucha, os países europeus não recuaram.