Foragido há 20 anos, brasileiro figurado na lista da Interpol é preso nos EUA
Conforme informou o site do governo federal brasileiro na segunda-feira (4), o Serviço de Imigração dos EUA prendeu, com base em informações da Polícia Federal, em Miami, um brasileiro foragido há quase 20 anos. O cidadão carioca, Marcelo Henrique Negrão Kijak, estava na lista de Difusão Vermelha da Interpol desde 2004. Ele é acusado de ser responsável por um acidente de trânsito, ocorrido em março de 2003 no Rio de Janeiro, que matou três jovens. Segundo a PF, na hora da prisão, no Aeroporto de Miami, o carioca embarcava em voo para Israel com passaporte israelense com outro nome. Ele fugiu para o país do Oriente Médio logo após o crime e adquiriu nacionalidade na tentativa de permanecer foragido da Justiça brasileira. No último domingo (3), Marcelo foi encaminhado à prisão americana até a extradição para o Brasil. Ele poderá ser condenado a uma pena de até 12 anos de prisão.
Lula ironiza 3ª via: Bolsonaro não é 'um cara qualquer'
Na segunda-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a chamada terceira via na disputa pela Presidência da República. No evento promovido pela Central Única dos Trabalhadores, o petista afirmou que é preciso ter cuidado com o atual presidente, e denominou a terceira via de uma "cretinice", enquanto a polarização entre dois partidos na corrida pelo Planalto é normal para ele. Lula ressaltou que Bolsonaro tem uma "turma que envolve muitos milicianos e muita gente de direita" para protegê-lo: " Então nós temos que saber que não estamos lutando com um cara qualquer. Estamos lutando com um cara que conta mentiras e não tem o pudor de atacar", seguiu, citado pelo portal UOL. O petista acrescentou que caso seja eleito, vai tirar cerca de oito mil militares do governo do país.
Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro participa de uma missa inaugural para celebrações centenárias da pedra fundamental do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, 4 de abril de 2022
© AFP 2023 / MAURO PIMENTEL
Incidente em Bucha: Reino Unido convoca reunião do Conselho de Segurança da ONU
Londres vai convocar hoje, terça-feira (5), uma reunião no Conselho de Segurança da ONU para discutir a operação militar especial russa na Ucrânia. O evento vai se focar nos recentes relatos sobre alegadas atrocidades na cidade ucraniana de Bucha, que a Rússia considera uma "encenada provocação". Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, deve apelar com discurso ao Conselho de Segurança, onde é prevista a exigência de novas sanções contra Moscou pelos assassinatos em Bucha, que ele chamou de "crimes de guerra" e "genocídio". Além disso, os EUA e Reino Unido anunciaram planos de buscar a suspensão da Rússia do Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas pelo incidente em Bucha. Na segunda-feira (4), vários países anunciaram a expulsão de diplomatas russos: a Alemanha declarou 40 diplomatas russos "personae non gratae", enquanto a França está disposta a expulsar mais de 30 funcionários diplomáticos. A Lituânia anunciou a expulsão do embaixador russo, tornando-se o primeiro país da UE a tomar uma medida como essa em relação a um diplomata desse nível.
Cova coletiva com corpos de civis na cidade ucraniana de Bucha, 4 de abril de 2022
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EUA realizaram em março teste secreto de míssil hipersônico, relata CNN
A emissora CNN, citando uma fonte de Defesa, relatou que os Estados Unidos realizaram secretamente um teste bem-sucedido de um míssil hipersônico em meados de março, mas optaram pelo silêncio para "evitar escalada das tensões com a Rússia". Washington manteve-se calado enquanto o presidente americano, Joe Biden, estava prestes a viajar para a Europa. De acordo com a CNN, os EUA lançaram de um bombardeiro B-52 um projétil do conceito HAWC. Vale destacar que a Rússia exorta Washington a retirar suas armas nucleares de países não nucleares, e a infraestrutura para sua implantação na Europa deve ser eliminada. Durante a reunião da Comissão para Desarmamento das Nações Unidas, o primeiro-vice-representante permanente da Rússia na ONU, Dmitry Polyansky, disse: "As chamadas 'missões nucleares conjuntas' da OTAN continuam, o que assume o envolvimento de membros não nucleares da aliança no treinamento no uso de armas nucleares", disse Polyansky. "É necessário acabar com esta prática", sublinhou.
Presidente dos EUA, Joe Biden durante visita a Varsóvia, Polônia, 26 de março de 2022
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Coreia do Norte promete atacar com armas nucleares em caso de ataque do Sul
A irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, vice-diretora do departamento do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coreia, Kim Yo-jong, disse que seu país usará armas nucleares se a Coreia do Sul começar um "confronto militar", informou a agência estatal KCNA. "Se a Coreia do Sul se envolver em confrontos militares, nossas forças nucleares de combate terão inevitavelmente de cumprir seu dever", disse Kim Yo-jong. Ela disse que foi "um grande erro" do ministro da Defesa sul-coreano falar sobre um ataque preventivo contra Pyongyang. O ministro da Defesa da Coreia do Sul, Suh Wook, afirmou na sexta-feira (1º) que o Exército do seu país tem uma variedade de mísseis com alcance, precisão e potência significativamente melhorados, com "capacidade de atingir precisa e rapidamente qualquer alvo na Coreia do Norte". Ambas as Coreias aumentaram as exibições de força militar depois que a Coreia do Norte testou uma variedade de mísseis cada vez mais poderosos neste ano.
Líder norte-coreano, Kim Jong-un, visita o Distrito Residencial Pothong Riverside, em foto divulgada em 3 de abril pela KCNA
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Chanceler ucraniano discutiu meios para influenciar eleições na Hungria, diz embaixador russo
O embaixador ucraniano em Budapeste discutiu com o chanceler da Ucrânia, Dmitry Kuleba, formas de influência sobre os resultados das eleições na Hungria com a oposição do país, revelou em entrevista à Sputnik o embaixador russo na Hungria, Yevgeny Stanislavov. "O lado húngaro [...] está ciente da conversa telefônica entre o embaixador ucraniano em Budapeste e o ministro Kuleba, durante a qual foram discutidas possíveis maneiras de exercer influência nos resultados das eleições por meio de esforços conjuntos com a oposição húngara", disse o diplomata. De acordo com suas palavras, embora a oposição negue as negociações, não há como não acreditar nos relatos das autoridades da Hungria. O chefe da diplomacia húngara, Peter Szijjarto, acusou a Ucrânia de tentar influenciar as eleições legislativas no país, neste domingo (3), em que ganhou a aliança do governo liderada pelo premiê Viktor Orbán.