Polyansky publicou a declaração em seu canal no Telegram na quarta-feira (6), comentando a possibilidade levantada pelos EUA na ONU de que Rússia deixe o órgão.
"Esse é um movimento importante dos EUA e seus aliados que cria o risco de gerar consequências devastadoras no sistema da ONU", afirmou o diplomata russo.
O diplomata também afirmou que é "um precedente perigoso quando um grupo de países ocidentais tenta impor suas regras e preferências sobre outros". Para Polyansky, esse movimento mostra uma forma de "chantagem colonial inescrupulosa disfarçada de causa nobre".
Mais cedo nesta semana, a embaixadora norte-americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, pediu que outros países apoiem a medida de remover a Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU. A decisão sobre o assunto deve ser anunciada nesta quinta-feira (7) durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.
Em Nova York, a embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Linda Thomas-Greenfield, fala durante encontro do Conselho de Segurança, em 5 de abril de 2022
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A proposta vocalizada por Thomas-Greenfield seria uma sanção contra a operação militar especial russa na Ucrânia, que ocorre desde fevereiro.
Na terça-feira (5), a diplomata norte-americana afirmou que essa seria uma forma de isolar a Rússia dentro da ONU, uma vez que é impossível atender aos apelos do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, de retirar Moscou do Conselho de Segurança.