Panorama internacional

G7 'joga lenha na fogueira': China reprova expulsão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Após a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU, a China expressou oposição ao "uso da questão de direitos humanos para pressionar outros países".
Sputnik
Pequim se opõe à politização da questão dos direitos humanos, afirmou na sexta-feira (8) Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, sobre a suspensão da Rússia do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Após exigências dos EUA e do grupo G7, a ONU suspendeu na quinta-feira (7) a Rússia do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, com 93 votos favoráveis, 58 abstenções e 24 votos contrários.
"A China se opõe fortemente [...] aos duplos padrões eleitorais e confronto em questões de direitos humanos, e o uso da questão de direitos humanos para pressionar outros países", comentou o porta-voz da chancelaria chinesa.
A preparação da resolução não foi transparente, e o passo apenas servirá para exacerbar a divisão no conselho, "aumentar contradições entre as partes e jogar lenha na fogueira", acrescentou Zhao.
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A ação veio em meio a acusações ocidentais de que a Rússia cometeu crimes de guerra em Bucha, apesar das contradições reveladas sobre as imagens e as afirmações referentes aos supostos assassinatos, incluindo o movimento de "mortos".
Trata-se da primeira vez que um membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas é suspenso de uma organização da ONU. A decisão foi chamada de "ilegal" e "politicamente motivada" por Dmitry Peskov, porta-voz presidencial da Rússia.
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