"Quando duas galáxias como a Via Láctea e a galáxia de Andrômeda colidem, feixes de luz são disparados da colisão e podem ser vistos a distâncias cosmológicas. Os megamasers OH [de hidroxila] agem como luzes brilhantes que dizem: aqui está uma colisão de galáxias que está criando novas estrelas e alimentando buracos negros maciços", explicou Jeremy Darling, um dos autores da pesquisa e astrofísico da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.
"É impressionante que, com apenas uma única noite de observações, já conseguimos encontrar um megamaser recorde. Isso mostra o quão bom é o telescópio", disse Marcin Glowacki, líder do estudo e astrônomo da Universidade Curtin, na Austrália, em comunicado.
"O MeerKAT provavelmente dobrará o número conhecido desses fenômenos raros. Acredita-se que as galáxias se fundiam com mais frequência no passado, e os recém-descobertos megamasers OH nos permitirão testar essa hipótese", afirmou Darling.